A indústria de e-commerce brasileira continua crescendo de forma consistente. Os números totais do ano passado ainda não estão disponíveis, mas uma análise preliminar indica um crescimento de 12% na receita total do e-commerce no país. O cenário econômico mais estável é um dos responsáveis pelo crescimento de dois dígitos. De modo geral, a percepção dos consumidores é de que já não é preciso ser tão cauteloso com os gastos.
Segundo previsão da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o segmento deve alcançar uma receita total de R$ 79,9 bilhões em 2019. Se a estimativa for alcançada, isto representaria um crescimento anual de 16%, o maior incremento desde 2015, quando a indústria de e-commerce brasileira cresceu 15%.
Em termos de parcela de mercado na América Latina, o Brasil continua sendo o principal núcleo de e-commerce. Segundo dados da eMarketer, até o fim de 2019, 47,2% da receita do comércio eletrônico na América Latina será gerado no Brasil, seguido de longe por Argentina e México.
A ABComm prevê que as pequenas e médias empresas aumentem sua participação na receita do e-commerce, alcançando 29% do total. Além disso, os marketplaces também devem aumentar sua fatia, de 31% em 2018 para 35% no fim de 2019. A associação também estima um total de 87 mil lojas online ativas no Brasil em 2019.
De modo geral, os dispositivos móveis continuam relevantes para o segmento de e-commerce e se espera que as lojas continuem melhorando a experiência para consumidores que usam estes gadgets. No que se refere a participação de mercado, o m-commerce deve representar 33% de todas as transações do e-commerce, segundo a ABComm.
Assim como no ano passado, se espera que datas de compras importantes como o Dia das Mães, Dia das Crianças, Dia dos Namorados e, especialmente, Black Friday e Natal, sejam essenciais para o aumento das vendas em 2019.
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