À medida que o volume de vendas no mercado brasileiro cresce, a conversão de divisas adquire importância para determinar a quantia que os comerciantes internacionais receberão em suas respectivas moedas. Algumas das empresas e bancos que oferecem serviços de processamento de pagamentos internacionais utilizam a cotação conhecida no mercado como “dólar turismo” ou “câmbio turismo”. No entanto, essa é uma prática que encarece desnecessariamente o custo das conversões de divisas, reduzindo, portanto, a margem de lucro dos comerciantes.
Ao longo de sua história, o Brasil passou por diversas crises cambiais, pelo que o governo começou a estabelecer limites e exigências burocráticas para a aquisição de moeda estrangeira, propiciando o desenvolvimento de um mercado não oficial, o assim chamado “mercado paralelo” de câmbio.
Nos anos 80, as restrições e os controles cambiais aumentaram, assim como a força do “mercado paralelo”. Por isso, em dezembro de 1988, com o intuito de regular as operações realizadas neste mercado, criou-se o Segmento de Câmbio de Taxas Flutuantes, à margem do mercado oficial (dólar comercial), que ficou conhecido como “dólar turismo”. A flutuação da taxa de câmbio do novo segmento variava conforme a oferta e procura, sem intervenção direta do Banco Central, mantendo a dinâmica do “mercado paralelo”. Porém, em 2005, os dois segmentos – comercial e turismo – foram unificados e o Brasil passou a ter um único mercado de câmbio legal, caracterizado pelo câmbio flutuante, e o dólar turismo deixou de existir como câmbio oficial.
Apesar disso, os termos “dólar comercial” e “dólar turismo” ainda são usados por algumas entidades para indicar as diferentes taxas cobradas. Desta forma, o “câmbio ou dólar turismo” é usado em operações relativas à compra e venda de moeda para viagens ao exterior, e o “câmbio ou dólar comercial” se utiliza para operações comerciais, tais como exportação, importação e transferências financeiras.
O Banco Central coleta e divulga diariamente em seu site a taxa oficial média do dia, levantada com base nas operações realizadas no mercado. No entanto, esta não é uma taxa obrigatória, apenas serve como referência para que sejam calculados valores aproximados. Cada instituição pode determinar taxas distintas, como pode ser observado no quadro ao lado, que exemplifica taxas aplicadas pelos bancos para a conversão nas faturas de cartão de crédito. No caso de operações comerciais internacionais, também não existe nenhuma obrigação de utilizar um câmbio específico, pelo que as empresas podem escolher livremente o banco, a corretora de câmbio ou o provedor de processamento de pagamentos internacionais que ofereça a melhor taxa de câmbio.
A PagBrasil, contudo, oferece a seus clientes um câmbio competitivo e transparente, já que, ao realizar câmbio de divisas, se baseia na taxa interbancária oficial publicada pelo Banco Central. A diferença no câmbio pode chegar a ser bastante significativa, por isso, é fundamental que, ao escolher um provedor de processamento de pagamentos, os comerciantes online internacionais comparem não somente as taxas de serviço, mas também a taxa de câmbio de divisa.