Prevenção de fraudes no e-commerce
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Prevenção de fraudes no e-commerce: como o PagShield® reduz chargebacks e protege o lojista

Publicado em 17/04/2025 - Atualizado em 30/04/2025

O varejo brasileiro está em ascensão. Segundo pesquisa publicada pelo portal E-commerce Brasil no fim de 2024, há uma projeção de que o varejo brasileiro registre um salto em faturamento de R$ 3,2 trilhões, em 2023, para R$ 3,8 trilhões, em 2027.

Olhando especificamente para o e-commerce, no mesmo período a expectativa é um aumento de R$ 349 bilhões para R$ 557 bilhões. Para além do faturamento, o estudo aponta que a representatividade do e-commerce no varejo brasileiro deve passar de 11% para 15% até 2027.

É inegável que mais brasileiros estão empreendendo e, para construir o seu negócio, utilizam plataformas digitais e comercializam seus produtos e serviços por meio do e-commerce.

Da mesma forma que o empreendedor na era digital precisa se informar sobre técnicas de venda, táticas de marketing, gestão de equipe e de logística, é essencial que o lojista também esteja atento às fraudes com cartão de crédito destinadas aos e-commerces.

Será que o seu e-commerce está preparado para lidar com o aumento das fraudes online?

Garantir que o seu negócio não seja vítima de fraudes não é só importante do ponto de vista financeiro: é essencial também para manter uma reputação positiva em relação à sua empresa.

Neste artigo, apresentamos para você as principais fraudes que podem colocar em risco o seu e-commerce, aprofundando o consequente efeito do aumento de chargebacks, um inimigo silencioso que pode afetar seu faturamento.

Em seguida, você conhecerá o PagShield®, uma solução completa desenvolvida pela PagBrasil para proteger lojistas de alto faturamento e garantir a segurança em pagamentos online do seu negócio.

Fraudes em e-commerce: o que preocupa os lojistas brasileiros hoje

Os dados em relação à “indústria clandestina” de fraudes no Brasil são reveladores: a Visa, em estudo publicado pelo jornal Valor Econômico em 2023, demonstrou que o Brasil possui o segundo maior índice de fraudes no mundo.

O levantamento da companhia foi feito a partir de transações realizadas em cartões com sua bandeira, analisando mais de 2,7 bilhões de compras.

No e-commerce, o portal Poder 360 reproduziu em fevereiro de 2025 um levantamento que demonstra que, apenas em janeiro do mesmo ano, o comércio online no Brasil sofreu tentativas de fraude que alcançaram R$ 211,6 milhões, totalizando mais de 157 mil fraudes.

Mas quais são as fraudes mais comuns que preocupam empresários e lojistas digitais atualmente? Vamos conhecer algumas das principais práticas aplicadas por fraudadores em transações envolvendo cartão de crédito e seus impactos nos e-commerces brasileiros.

Fraude amiga

A fraude amiga diz respeito ao uso de um cartão de crédito por alguém que não é o portador, como um familiar ou um conhecido que obteve acesso aos dados do cartão anteriormente.

Nesse caso, o portador do cartão nota uma transação que não fez e percebe ter sofrido fraude, exigindo a devolução de valor.

Autofraude

A autofraude descreve a fraude em que um comprador utiliza os seus próprios dados pessoais e bancários para realizar uma transação com cartão de crédito.

Em seguida, alega não ter realizado a compra ou não ter recebido o produto ou o serviço, solicitando a devolução do dinheiro.

Ciberataques, phishing e vazamento de dados

Sob o guarda-chuva de “fraudes do cartão não presente”, as técnicas de ciberataques, phishing e vazamento de dados demonstram os esforços de fraudadores em coletar informações de forma ilegal a partir de uma operação de e-commerce.

Os ciberataques têm como alvo lojas online, de forma a encontrar brechas de segurança e adquirir informações sensíveis dos clientes.

Naturalmente, uma vez que há vazamento de dados, é comum que este banco de informações seja compartilhado na dark web, onde fraudadores podem comprar e vender dados de negócios e suas vítimas.

Por fim, o phishing engloba diferentes técnicas que induzem um cliente a fornecer suas informações financeiras. Um exemplo é quando um fraudador cria sites, e-mails ou mensagens de texto que buscam levar o cliente a acreditar que um negócio legítimo está em contato e oferecendo seus produtos.

Dessa forma, a fraude ocorre ao coletar os dados das vítimas e, de forma indireta, afeta a reputação de e-commerces usados como “isca” para o golpe.

Todos esses casos também estão inclusos nas técnicas de fraude efetiva. O comprador não está apenas em risco de ter seus dados bancários vazados (um problema grave, mas que pode ser remediado junto à operadora de cartão e identificado com mais facilidade).

Há o risco de roubo de identidade: se os bancos de dados derem acesso a RG, CPF, nome completo e outros dados sensíveis, o comprador pode ter problemas maiores que podem trazer implicações judiciais ao seu nome por conta de aberturas de conta não autorizadas em instituições bancárias, uso de dados para transações criminosas e pedidos de empréstimos fraudulentos.

Testes fraudulentos com cartão de crédito na internet

Assim que um fraudador tem acesso a dados de cartão de crédito de outra pessoa, sua primeira ação é o teste de cartão. Esta técnica é usada por dois motivos principais:

  • Testar a validade dos dados de cartões em diferentes e-commerces, para entender se o cartão de crédito adquirido de forma ilegal ainda está ativo para uso;
  • Realizar compras que o fraudador deseja, começando com pequenas quantias e, caso obtenha sucesso, aumentando o número de transações clandestinas, cada vez com valores mais altos e em um curto espaço de tempo. É um processo que um sistema antifraude de um e-commerce pode notar e bloquear.

Se engana quem pensa que os testes de cartão são feitos manualmente: um dos motivos pelo qual as fraudes são tão altas e devem ser foco da sua atenção como lojista é porque muitos fraudadores utilizam scripts, bots, códigos maliciosos para realizar diversos testes em vários e-commerces.

E, se o seu e-commerce for alvo de testes de cartão, você não só corre o risco de sofrer danos à sua reputação por conta dos clientes atingidos, mas também enfrentará um problema grave: um aumento considerável nas taxas de chargeback.

Chargeback: entenda como ele pode impactar negativamente seu negócio

O chargeback acontece quando uma contestação de compra é feita pelo portador de um cartão junto ao seu banco emissor.

Antes de aprofundarmos a relação entre chargeback e fraudes, vale explicar a sua diferença em relação ao já conhecido processo de estorno.

Tanto o estorno quanto o chargeback envolvem a interrupção de um processo de compra, acarretando na desejada devolução dos valores envolvidos.

O estorno, porém, não ocorre pela ação do comprador junto ao seu emissor de cartão de crédito. Trata-se de uma operação entre lojista e cliente e que nem sempre precisa ser mediada pela entidade bancária de forma ativa.

Um estorno pode começar tanto por uma ação do cliente, quando há o arrependimento de uma compra, por exemplo, quanto pode acontecer por parte do lojista, por insuficiência de estoque, entre outros motivos.

Simplificando ainda mais: um processo de estorno começa quando o comprador aciona, em uma plataforma de e-commerce, o cancelamento do seu pedido. Já o chargeback ocorre quando a pessoa sinaliza, em seu aplicativo bancário ou junto ao atendimento da sua instituição, a invalidade de uma compra lançada em sua fatura.

Aqui, já começa a ficar clara a relação entre chargeback e fraudes: uma pessoa que é vitimizada por um golpe em seu cartão fará um processo de chargeback, contestando a compra em seu nome, em especial se os fraudadores realizarem transações em diferentes estabelecimentos cujas descrições na fatura não são identificáveis.

Embora o chargeback possa ser usado para outros motivos, incluindo situações em que o cliente de fato realizou a compra, o seu uso mais comum está na contestação de fraudes.

Mas qual o impacto do chargeback na operação do seu e-commerce?

É praticamente impossível empreender sem sofrer contestações de chargeback, em especial operações de alto faturamento em e-commerce com muitos clientes atingidos. O importante é entender o impacto que um alto chargeback pode ter na sua operação.

Aqui temos um exemplo claro: as bandeiras de cartão de crédito acompanham uma métrica chamada Chargeback Threshold Ratio (CTR). A CTR é uma taxa calculada da seguinte forma: o número de chargebacks solicitados para uma empresa é dividido pela totalidade de compras aprovadas na bandeira no mesmo período.

O resultado é uma porcentagem que, ao atingir ou ultrapassar 1%, pode incorrer na aplicação de multas e penalidades pela bandeira do cartão ao e-commerce.

A exceção é em operações de baixo volume, onde a CTR atinge ou supera o valor de 1%, mas o número de chargebacks no mês é menor do que a faixa de 75 a 100 solicitações.

O PBtalks, podcast da PagBrasil, dedicou um episódio completo aos chargebacks.

Recomendamos que você assista para compreender o tema em uma conversa entre o CEO da PagBrasil, Ralf Germer, Patrick Scripilliti, Digital Commerce Expert da TOTVS e Juliana Duarte, CEO da SetYou, e-commerce de suplementação personalizada que utiliza as soluções da PagBrasil para escalar o seu negócio.

Com um panorama das principais fraudes envolvendo e-commerces e o impacto real que elas podem causar, aumentando o chargeback e diminuindo a reputação da sua empresa, chegou a hora de entender como proteger sua operação por meio de tecnologias antifraude de ponta.

Como o PagShield® protege o seu e-commerce contra fraudes

Pensado para otimizar a rotina do lojista e garantir a proteção do seu negócio, o PagShield® é uma ferramenta antifraude que leva em conta todas as especificidades do mercado brasileiro.

A tecnologia proprietária do PagShield® oferece a você uma solução de combate de fraudes em tempo real, e baseada em insights sobre o comportamento de compra dos seus usuários.

Conheça alguns dos pilares que tornam o PagShield® a resposta ideal para assegurar o seu e-commerce de fraudes.

Redução de chargeback

A tecnologia de aprendizado inteligente e análise do comportamento de compra do PagShield® reduz em até 88% a taxa de chargeback do seu ecommerce. Isso, aliás, não compromete a taxa de aprovação de cartão de crédito em seu e-commerce, que pode chegar a 98%.

Diferente de outras tecnologias antifraude que acabam barrando compras legítimas, o PagShield® também oferece uma camada de aprovações manuais, feitas a partir da análise do comprador.

Sistema antifraude pensado para e-commerces brasileiros

Como apontamos acima, o PagShield® garante a proteção da sua empresa por levar em conta particularidades locais, como a verificação do endereço fornecido pelo comprador e o cruzamento de dados com a localização geográfica do IP utilizado.

Plataforma com análise de comportamento de compra de última geração

Com o PagShield®, você é capaz de entender como os clientes acessam suas páginas a partir de mecanismos como localização, IP, impressão digital do dispositivo, detecção de proxy e verificação de velocidade.

O algoritmo do PagShield® se adapta às particularidades de cada e-commerce. Sua tecnologia é capaz de identificar padrões e comportamentos que fogem do comum, detectando ameaças de fraude mais facilmente.

Tecnologia com integração rápida e configuração fácil

Configurar o PagShield® em sua plataforma de e-commerce é um processo rápido e simplificado. Você pode começar a usá-lo apenas adicionando alguns parâmetros à sua integração via API ou iFrame e um snippet de JavaScript às suas páginas da web.

A solução permite que o sistema seja personalizado de acordo com o que você realmente precisa: é possível ajustar os limites de aprovação, revisão e rejeição da sua loja, além de incluir listas de aprovação ou rejeição de clientes.

Você ainda tem o time de Prevenção à Fraude da PagBrasil à disposição para fazer uma análise de risco das transações da sua loja e receber recomendações de personalizações exclusivas, sem custos adicionais.

Solução em tempo real com apoio de machine learning e inteligência artificial

O PagShield® utiliza em sua tecnologia a inteligência artificial para realizar a complexa tarefa de identificar padrões de fraude em mais de 4000 variáveis, analisar dados históricos e cruzar as informações do seu e-commerce com uma base de dados ainda maior.

Para isso, utilizamos a base de dados da Konduto para realizar nossas análises. A companhia é pioneira mundial no uso de machine learning para o combate de fraudes online.

O PagShield®, como todas as soluções criadas pela PagBrasil, busca na tecnologia de ponta a solução mais eficaz para impulsionar o seu negócio.

Serviço validado por empreendedores brasileiros

Quer um exemplo, na prática, de um lojista que utiliza as soluções do PagShield® no seu dia a dia? Confira o relato de Juliana Duarte, CEO da SetYou, no podcast que linkamos na seção anterior:

“Depois de um ano junto à PagBrasil, nós crescemos através de uma Black Friday por conta de uma página online que divulga lançamentos de produtos e possui grande alcance. Essas páginas acabam atraindo fraudadores também. Nós tivemos um boom de vendas e começamos a lidar com chargebacks.

Muitos chargebacks nós conseguimos evitar, porque o PagShield®, para o lojista, funciona da seguinte forma: as vendas ficam pré-aprovadas. Ou seja, no cartão do cliente, já está registrada a compra. Como lojista, nós podemos avaliar o score do cliente, a recorrência de compras, o valor da transação e aí podemos aprovar, ou não, uma compra através da plataforma da PagBrasil.”

Torne a segurança um objetivo estratégico do seu negócio e entre em contato com a PagBrasil

Existem diversas formas de tornar o seu negócio mais confiável e seguro: desde a configuração da autenticação de dois fatores no login de seus clientes em sua plataforma até a construção de uma marca sólida e com reputação.

Os especialistas da PagBrasil estão dispostos a entender o seu momento como lojista de e-commerce e tirar todas as dúvidas em relação ao PagShield® e outras soluções que você precise.

Entre em contato com nossos especialistas e saiba como proteger seu negócio.

Este conteúdo foi produzido por Laura Aimi, Treinee Supervisor na PagBrasil.

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