A habilitação de pagamentos online é essencial para uma loja de e-commerce. No entanto, a integração de um sistema de pagamento pode ser feita de diferentes maneiras. Em muitos casos, tal integração estará limitada pelo que é estabelecido pela plataforma de e-commerce usada. De modo geral, as alternativas mais comuns são a integração via API ou a ativação de um plug-in (também chamado de extensão ou módulo). Com isso em mente, preparamos uma breve lista de prós e contras das integrações com API versus plug-in.
Definições de API e plugin
API: as iniciais significam, em inglês, Application Programming Interface. Se refere a um conjunto de rotinas, protocolos e ferramentas para construir software e aplicativos. Uma API basicamente define como um componente interage com o sistema, facilitando a comunicação entre eles.
Plug-in: também conhecido como extensão, um plug-in é um componente de software que faz com que seja possível modificar um programa de computador ou plataforma existente, por exemplo, adicionando novas funções. Tal modificação normalmente não altera o design do sistema, que normalmente possui uma API de plug-in que define como as extensões podem interagir com todo o sistema.
Integração com API versus plug-in
No que se refere aos prós e contras da integração com API versus plug-in, é importante destacar que não existe certo ou errado. As características e necessidades de cada negócio, bem como a plataforma de e-commerce sobre a qual a loja foi montada, serão fundamentais para escolher a opção que melhor se adequa a eles. Abaixo, listamos os prós e contras de ambos métodos de integração.
- API
Prós | Contras |
Mais flexibilidade na integração. O lojista tem total controle sobre a integração e pode fazer com que a página de checkout tenha a aparência que deseje. | Requer conhecimento técnico para a integração, bem como mais tempo para tê-la pronta para uso. |
Controle sobre o fluxo de pagamento. O negócio pode definir os passos do checkout e como como serão exibidas as opções de pagamento ao consumidor. | Os comerciantes precisam possuir uma certificação de cumprimento com os requisitos PCI DSS para receber pagamentos com cartão. |
Funcionalidades próprias da API. Isto é essencial para negócios com necessidades específicas, como configurar pagamentos recorrentes e em um clique, processar pagamentos parcelados com parcelas de diferente valor cada mês, retentativa no cartão de débito quando o pagamento com cartão e crédito falha, ocultar um dos métodos de pagamento para que seja disponibilizado somente num segundo passo e realizar testes A/B personalizados. |
- Plugin
Prós | Contras |
Integração fácil e pronta para usar. Em poucos minutos, os métodos de pagamento podem estar disponíveis no checkout. | Na maioria dos casos, a plataforma de e-commerce não permite que o lojista (ou até mesmo o desenvolvedor do plug-in) defina o fluxo de pagamento. |
Zero ou quase nenhuma necessidade de conhecimento técnico para instalar o plug-in. | Pouco controle sobre o design. |
Qualquer correção ou melhora aplicada ao plug-in é feita no lado do desenvolvedor do plug-in. | Funcionalidades limitadas. Em muitos casos, os lojistas precisam complementar a integração com uma integração via API em menor escala para poder realizar cobranças subsequentes em pagamentos recorrentes, por exemplo, ou para beneficiar-se de mais serviços personalizados. |
Escopo reduzido para PCI DSS. Na maioria dos casos, as extensões utilizam um iFrame e a informação de pagamento passa pelos servidores seguros do provedor de pagamento. |
Os provedores de pagamento normalmente oferecem ambas opções, permitindo que os lojistas escolham qual é a melhor para eles. A PagBrasil, por exemplo, proporciona integração via API, iFrame e plug-ins para Shopify, WooCommerce, Magento, VTEX, ACI Worldwide, Opencart e Drupal. Se deseja saber mais sobre como integrar a nossa plataforma de pagamento na sua loja de e-commerce, entre em contato conosco e nossa equipe estará disposta a ajudá-lo.