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Gravação do Webinar Pix Automático e os impactos nos pagamentos do Brasil

Publicado em 25/04/2024

A PagBrasil realizou no dia 22 de abril de 2024 um webinar no Linkedin com o tema Pix Automático e os impactos nos pagamentos do Brasil. A conversa reuniu Pedro Henrique Almeida, Diretor Executivo de Digital Commerce da TOTVS e Ralf Germer, CEO e Cofundador da PagBrasil. A mediação foi feita por Alexandre Oliveira, Diretor de Vendas da PagBrasil.

Abaixo, você confere o conteúdo do webinar.

Legenda:

A: Alexandre

R: Ralf

PH: Pedro Henrique

______

 

A: Quais são as principais tendências globais em termos de métodos de pagamento e como elas podem impactar o Brasil nos próximos anos?

R: A nível mundial, as duas principais tendências são: substituição do dinheiro vivo nas transações físicas e pagamentos em tempo real. Isso foi acelerado no mundo inteiro na pandemia e no Brasil com a chegada do Pix, que resultou na inclusão financeira de milhões de pessoas.

A China e a Índia foram os primeiros países a criarem soluções de pagamentos em tempo real, com uma adesão muito grande. Na China, com o Wechatpay e a Alipay (que são duas empresas privadas), e na índia com o UPI, que é um sistema parecido com Pix.

No Brasil, o Pix já ultrapassou, em número de transações por pessoa, o UPI, mesmo tendo sido lançado anos depois.

A nível mundial, o Pix é uma referência. Mas, em temos de funcionalidade e tecnologia, a solução ainda está no começo: tem várias novidades previstas no roadmap do Banco Central, que vão revolucionar o mercado financeiro e trazer impactos positivos na sociedade em geral. Uma delas (e a mais próxima que está por vir) é o Pix Automático, mas também teremos:

  • Pagamentos por aproximação
  • Pix Garantido
  • Funcionalidades na área de Open Banking 

Para as empresas, o custo de transações financeiras vai baixar de forma significativa.  Para os usuários (que podem ser empresas e pessoas físicas), a experiência de pagamento vai melhorar ainda mais.

A: O e-commerce tem muitos detalhes, nuances, aspectos inerentes ao nosso país. A nível dos métodos de pagamento, qual a principal diferença quando comparamos com o restante do mundo?

PH: O mundo de pagamento, principalmente no e-commerce, é algo muito específico do Brasil e difícil de explicar para os gringos:

  • O boleto, por exemplo, é muito comum no país, mas é um meio de pagamento onde a liquidação não é imediata e a taxa de aprovação é relativamente baixa (somente cerca de 50% dos pagamentos são realizados);
  • O parcelamento sem juros é uma outra questão. A Americanas, quando começou sua operação no Brasil, viu o parcelamento sem juros como uma forma da alavancagem das vendas no e-commerce e foi muito assertiva. Depois, a B2W e todos os outros grandes e-commerces seguiram essa mesma tendência. No entanto, na hora de explicar para uma Amazon como isso funcionava, ela não compreendia.  

Hoje, essas tendências muito específicas do mercado local e que acabaram impulsionando o e-commerce estão sendo copiadas lá fora. Uma vez que os gringos entenderam como o parcelamento sem juros funciona, estão tentando replicar no exterior.

O Pix domina 30% de todas as transações online e foi um divisor de águas no varejo, que sofria demais com os custos dos meios de pagamento dentro do e-commerce. Estamos em um momento de eficiência, onde as empresas digitais têm buscado cada vez mais rentabilidade em detrimento do crescimento.

A chegada do Pix Automático em outubro deste ano vai fomentar mudanças de modelo de negócios dentro do próprio e-commerce, incentivando mais vendas recorrentes. A tendência dos métodos de pagamento está relacionada a:

  • Reduzir o custo das transações;
  • Proporcionar maior rentabilidade para os e-commerces;
  • Melhorar a conveniência e a experiencia de compra para o consumidor final.

R:  Em 2023, o custo de processamento de cartões (crédito, débito e pré-pago) foi mais de R$ 70 bilhões. É um custo muito pesado para todo o comércio brasileiro. E o Pix oferece uma possibilidade de reduzir esse custo. Para se ter uma ideia, aqui, a taxa de desconto média do cartão de crédito é 2.7%. Na Europa é 0.3%.

A: 148 milhões de pessoas têm chaves Pix e, segundo um levantamento da Febraban, o Pix representa 90% no número de transações bancárias que são realizadas no Brasil. Por que esse método de pagamento se transformou nesse imenso sucesso?

R: Um dado interessante é que 97% desses 148 milhões de brasileiros que têm chave Pix, já fizeram pagamento com o Pix. Isso significa que as pessoas não só cadastraram suas chaves, mas realmente estão usando o método de pagamento.

No dia 05 de abril, foram processados 200 milhões de transações de Pix, um recorde. A nível de comparação, a Visa (Mundial) processa mais ou menos 756 milhões de transações (em um dia médio). Ou seja, o Pix já representa 26% do volume total da Visa no mundo.

Outro dado importante: esses 200 milhões é maior do que todas as bandeiras (juntas) processam de pagamentos na Europa inteira.

São números quase difíceis de acreditar, mas que mostram a dimensão que o Pix já alcançou.

Dentre os principais fatores que trouxeram o sucesso do Pix, comparando com países como China e Índia:

  • Tecnologia e padronização: as pessoas encontram, em todos os aplicativos, de todos os bancos, o mesmo menu de informações (regulado pelo BC);
  • O BC obrigou que todos os bancos e carteiras digitais que tinham mais de 500 mil contas, implementassem e disponibilizassem a funcionalidade do Pix;
  • Transferência gratuita: pessoas físicas passaram a fazer transferências sem limites de valor e sem custo (o Pix é gratuito);
  • Praticidade e rapidez: as pessoas físicas passaram a fazer transações que antes não faziam;
  • Sistema aberto: na China, o Wechatpay e a Alipay são “os donos” do pagamento em tempo real. No Brasil, o sistema é aberto, qualquer empresa e lojista pode se conectar diretamente se quiserem. Em outras palavras, a plataforma não é limitada para empresas comerciais;
  • O Pix não é só uma forma de pagamento/transferência, mas uma plataforma em cima da qual é possível inovar.

No mês de março, as transações entre pessoas físicas representaram 50% de todas as transações e as transações de pagamento, 38%. Ano passado, as transações entre pessoas físicas representavam 63%. O Pix começou a ser uma modalidade de transferência de valores entre pessoas e empresas e agora acaba sendo, também, uma forma de pagamento onde antes de usava cartões, TED etc.

Além disso, hoje, os próprios lojistas estão promovendo o Pix, sem que o Banco Central arque com essa publicidade. O varejo tem esse interesse porque o dinheiro cai logo na conta e o custo é muito mais baixo.

PH: No e-commerce, o que manda é a experiência do cliente. Não adianta disponibilizar um meio de pagamento e achar que ele vai aderir imediatamente. Existiu uma migração grande do boleto para o Pix porque, de fato, as empresas conseguiram entregar uma tecnologia que traz uma experiência legal para o usuário. Com o Pix, os consumidores têm a oportunidade de pagar a transação de forma imediata e com uma experiência fluída (dentro do checkout). No e-commerce, a evolução da experiência foi brutal e eu acredito que o fator de sucesso do Pix está muito relacionado a isso.

Um outro ponto é: o brasileiro criou o parcelamento, que ao mesmo tempo que impulsionou as vendas, trouxe um custo muito alto. O varejo fomentava as vendas no e-commerce por conta da promessa de 10x sem juros. Para suportar essa dinâmica, que dava a falsa ilusão de que o consumidor estava tendo o benefício sem custo, o lojista acabava embutindo um valor no preço (que era o custo do parcelamento e da antecipação).

Com o Pix, o lojista tem um método de pagamento com uma taxa de aprovação melhor que o cartão de crédito e a oportunidade de capturar aquela transação. Do lado do e-commerce, que sofre com a rentabilidade, ter a oportunidade de trazer esse dinheiro com o custo baixo e liquidação imediata, além da taxa de aprovação alta e sem parcelamento, faz muito mais sentido.

Dado que o lojista não tem mais o custo com a transação, ele passa a estar disposto a transferir esse benefício para o consumidor. Com isso, a relação passa a ser muito mais transparente. O Pix veio para transformar nesse sentido: ele trouxe para as relações comerciais no e-commerce mais transparência e o benefício foi diretamente para o consumidor.

A: Os leigos e pessoas comuns não conseguem enxergar evoluções, mudanças e inovações nos cartões de crédito. O que o lojista pode esperar para os próximos meses dessa indústria?

R: Ao passo que o Pix é uma nova forma de pagamento extremamente econômica, o custo dos cartões de crédito para o comércio foi subindo nos últimos três anos. No paralelo, a última inovação que ocorreu no mercado dos cartões foi o pagamento por aproximação, que melhorou muito a experiência do consumidor e é muito usado, tanto pagando pelo celular ou aproximando o cartão. Mas, além disso – e especialmente no digital – falta muita coisa.

Ter que digitar todos os dados do cartão a cada compra online, é uma experiência não muita fluída e vejo que as bandeiras e as redes de cartão precisam fazer alguma coisa para serem mais competitivas e lidarem com essa concorrência do Pix nos próximos anos.

todos os benefícios que os lojistas davam para o cartão de crédito e parcelamento em 10x sem juros, passa a ser concedido em benefício real, que é o desconto.

Em 2023, todas as bandeiras cresceram, juntas, 10% no faturamento. Tirando a inflação de 4.6%, não sobra muito de crescimento real. O Pix cresceu 76%.

Para 2024, acredito que o cartão não cresce mais. Para 2025, se não acontecer alguma coisa muto significante no setor, veremos um decréscimo dos números de pagamento com cartão no mercado brasileiro.

PH: Também não vejo grandes perspectivas de inovação no cartão. Esse meio de pagamento surfou uma onda excelente: é super rentável (para a companhia de cartão de crédito) e a antecipação de recebíveis é algo que dá oportunidade para as empresas monetizarem em cima disso. O que eu enxergo é que eles devem estar olhando o Pix Automático como uma ameaça ao modelo de negócio deles e, de alguma forma, ele vai ter que ser repensado.

Costumo falar que tudo aquilo que não faz sentido, em algum momento vai ser corrigido. Quando a gente pensa no cartão de crédito e no parcelamento sem juros para o consumidor final, se o lojista tem uma empresa grande, ele consegue negociar um custo do cartão de crédito menor e um custo de antecipação também menor. Se for uma empresa pequena, esse custo tende a ser muito maior, porque empresa menores têm menor poder de barganha na negociação.

Só que o risco não é da empresa grande ou pequena. O risco é do consumidor, independente do volume das transações. E isso mostra uma ineficiência.

O cartão, mesmo carregando essas características, era um meio de pagamento dominante porque o cliente fazia essa opção no e-commerce. Hoje, o Pix deixa essas ineficiências de lado, dá mais transparência e benefício real para o consumidor final.

A: O Pix Automático está previsto para ser lançado pelo Banco Central em outubro de 2024. Ele vai substituir o débito automático?

R: O Pix Automático é uma funcionalidade que permite o débito em conta através do Pix.

Como vai funcionar?

O recebedor do Pix Automático é sempre uma pessoa jurídica (uma empresa) e o pagador pode ser tanto uma empresa como uma pessoa física.

O que acontece?

A empresa cria um pagamento recorrente e o pagador recebe – através de um QR Code; de uma notificação no aplicativo do banco ou da carteira digital; ou por meio de um link “copia e cola”, a possibilidade de aceitar e autorizar um pagamento recorrente. E ele faz essa autorização dentro do aplicativo que ele tem cadastrado a sua chave Pix. E depois, com uma certa frequência (semanal, quinzenal, mensal, trimestral, semestral, anual) esse valor passa a ser debitado da conta.

Vai funcionar para quais tipos de pagamento?

  • Academia;
  • Conta de telefone;
  • Luz;
  • Condomínio;
  • Clubes de assinatura etc.

Tem dois componentes que são bem interessantes no Pix Automático que não existe no débito em conta:

  • No débito em conta não tem o passo de autorização: a empresa (de telefonia, de luz etc.) tem um convênio com banco e a possibilidade de debitar o valor da conta do usuário;
  • A pessoa deve autorizar a empresa a fazer esse débito, mas não há uma forma de controle nem existe a possibilidade de cancelamento pelo próprio app do banco.

A gente tem assinaturas para produtos de streamings, onde o valor é tão baixo que não vale a pena o débito em conta (porque é caro) e fazer um pagamento manual para um valor pequeno é algo bem chato para o consumidor. Fora que, se você esquece de pagar, você perde o acesso ao serviço que gosta e desfruta todos os dias.

O Pix Automático vai funcionar em toda rede bancária e  qualquer empresa pode iniciar pagamentos recorrentes:

  • As pessoas poderão definir um valor máximo para o Pix Automático;
  • Também existirá a possibilidade de cancelar o Pix Automático (pelo próprio app do banco ou da carteira digital, sem precisar entrar em contato com a empresa, nem ligar para ninguém)
  • A partir de outubro, o consumidor final será o grande protagonista do Pix Automático

O Pix Automático também será mais barato e acessível para todas as empresas

PH: A experiência de compra usando o débito automático no e-commerce é muito ruim, tanto que é o método de pagamento menos utilizado. Dava bug no site e a transação se perdia porque o banco não tinha capacidade de fazer a verificação de segurança. Como a taxa de aprovação era baixa, muitos lojistas nem tem essa opção no checkout.

Além disso, o débito automático é acessível somente para grandes empresas, que tem a capacidade de configurar essa foma o pagamento junto com o cliente final. Ou seja, não é democrático.

Nesse sentido, o Pix Automático vem de uma forma bem transformadora, tanto para o cliente final (que terá mais poder de flexibilização e conseguirá configurar o débito) quanto para as empresas, que até então tinham um modelo de negócio corrente (assinatura), mas não tinham a opção de trazer o débito automático porque os bancos não estavam preparados para isso. E aí, de novo, o cartão de crédito voltava a fazer mais sentido (experiência de compra mais fluída).

O Pix Automático, além de democratizar esse modelo de receita recorrente (assinatura), vai reduzir custo e incentivar as empresas a repensarem o próprio modelo de negócio.

No varejo, todo mês é um mês novo, em termos de meta e ambição. Com receita recorrente, o lojista tem previsibilidade. Isso acontece muito no mercado de softwares, de streamings e no setor de telefonia celular, mas de alguma forma o e-commerce ainda não conseguia habilitar alguns produtos (que têm recorrência de compra alta) para assinatura. E o Pix Automático vem para habilitar exatamente isso. Ou seja, o lojista vai poder habilitar alguns produtos que ele vende de forma recorrente sem ofender a sua linha final daquela assinatura porque o custo será muito baixo.

Se todos os e-commerces passam a ter essa oportunidade, o consumidor tende a ganhar mais uma vez:

  • Ele assina um produto que ele compra todos os meses (otimizando seu tempo)
  • A empresa que oferece esse tipo de serviço consegue entregar uma otimização logística muito maior (porque, com a previsibilidade, ele consegue despachar o produto de uma vez, reduzindo drasticamente o custo de frete e beneficiando o consumidor final)

O e-commerce, com a novidade do Pix Automático,  tende a repensar o próprio modelo de negócio e acelerar cada vez mais o modelo de recorrência na venda de alguns produtos específicos.

A: Qual o tamanho do mercado de assinatura no Brasil e quais oportunidades a gente tem?

R: O mercado de assinaturas no Brasil é mais ou menos R$ 1 bi por ano, que é relativamente pequeno. Nos EUA é R$ 50 bi por ano. Ou seja, 50x maior que aqui, enquanto o varejo americano é 15x maior que o brasileiro. 

  • O Pix Automático vai criar uma revolução, uma febre de assinaturas. E os principais motivos são:
  • Democratização: hoje, só pessoas que têm cartão de crédito podem fazer assinaturas. Existem soluções (como o PagStream) que permitem aos clientes finais fazerem manualmente o pagamento da sua assinatura, mas é chato.  Com o Pix, 148 milhões de pessoas vão ter a possibilidade de fazer uma assinatura;
  • Redução de custo;
  • Confiança dos usuários: cancelar uma assinatura no cartão de crédito é muito difícil: as pessoas querem ter o direito de entrar no aplicativo do banco e cancelar a qualquer momento, sem ter que entrar em conato com a empresa. Com o Pix Automático isso será possível.

A: Os maiores mercados de assinatura atualmente é “Saúde & Bem-estar”, “Entretenimento” e “Beleza”.  Na média, 52% das pessoas que assinam dentro desses segmentos gastam entre R$ 150 a R$ 300,00. O que você diria para as grandes empresas do mercado que ainda não oferecem produtos e serviços por assinatura?

PH: Sair do modelo de venda pontual para recorrente é algo muito interessante, tanto para as empesas quanto para os clientes.  Para o cliente, você traz conveniência e para a empresa, previsibilidade de receita. 

É importante comentar, também, sobre a redução da relação “Custo de aquisição do cliente (CAC) sobre o LTV”, que é o período que um cliente fica dentro de um site. No varejo, o custo de aquisição do cliente é muito alto e todo esse custo é diluído numa única venda. Essa relação é muito desproporcional e faz com que várias empresas de varejo e e-commerce quebrem.

Uma vez que o lojista começa a migrar, de forma gradativa, e habilitar alguns produtos do e-commerce no modelo de recorrência para a compra, aquele mesmo custo que ele teve de trazer um cliente para o se site, tende a ser diluído. Em outras palavras, as empresas, no longo prazo, tendem a ser muito mais eficientes com aquele investimento que ela fazia para ter quela aquisição. 

Sob o aspecto do cliente, ter opção de assinar por um produto ou serviço, reduzir o seu custo de frete na hora da entrega, ter a conveniência de receber o produto dentro da data estimada, é uma tendência muito grande daqui para frente. E isso só vai ser possível nesse modelo de recorrência.

No futuro, cada vez mais as empresas vão repensar seus modelos de negócios, principalmente de varejo, e trazer produtos que elas tenham mais frequência a recorrência. Com a facilidade do Pix Automático, ela tende a ter uma adesão ainda maior. Não só a empresa, por conta dos benefícios, mas também do cliente final, dado que a experiência pode ser muito mais legal.

A: Um outro recorte da pesquisa cita que, hoje, 91% das pessoas que fazem assinaturas usam cartão de crédito. O Pix Automático vai bombar mesmo assim? 

R: Sim, pelos motivos que falamos antes. O Pix Automático é mais democrático, dá acesso a todo mundo, vai ser mais barato que o processamento recorrente no cartão. O Pix é mais barato e os próprios lojistas fazem incentivos para o seu uso. Além da praticidade, da comodidade e dos descontos, as pessoas fazem parte de clubes de assinaturas para terem acesso, em primeira mão, às novidades (produtos exclusivos que não existem em compras avulsas).

Um dado interessante é que os clientes da PagBrasil que usam a nossa plataforma de assinatura, percebem que os clientes voltam mais vezes ao site para comprar produtos de forma avulsa (além dos que ele assina).

Confira a gravação:

https://www.linkedin.com/events/webinar-pixautom-ticoeoimpacton7180989822998626304/comments/

 

Cristiane Moro é jornalista. Na PagBrasil, escreve sobre tecnologia, métodos de pagamento, e-commerce e novidades da empresa.