Como caclutar a taxa de conversão de pagamentos do seu e-commerce
Como caclutar a taxa de conversão de pagamentos do seu e-commerce

Taxa de conversão de pagamentos: o que sua processadora pode não estar contando

Publicado em 05/11/2025

A taxa de conversão de pagamentos é uma das métricas mais críticas para o faturamento de qualquer operação digital.

Ela representa o momento mais decisivo da jornada do cliente: aquele em que o consumidor decide comprar, insere seus dados e espera que tudo funcione.

O problema é que muitas empresas monitoram esse indicador com base em dados incompletos e relatórios e indicadores que escondem falhas técnicas e recusas indevidas.

O resultado é uma falsa sensação de eficiência e, pior, faturamento perdido.

Neste artigo, vamos mostrar como calcular a taxa real de conversão de pagamentos, identificar pontos de “maquiagem” e descobrir estratégias práticas para aumentar suas aprovações.

O que é taxa de conversão de pagamentos?

A taxa de conversão de pagamentos é um indicador que mede quantas compras são efetivamente aprovadas depois que o cliente decide pagar.

Ela mostra o desempenho da etapa final do funil de vendas, quando o pedido já foi iniciado e depende apenas da finalização do pagamento para ser concluído.

Esse indicador ajuda a entender se sua operação está conseguindo transformar interesse real em receita.

Problemas técnicos, recusas indevidas ou falta de métodos de pagamento impactam diretamente esse número. A taxa de conversão de pagamentos, por sua vez, impacta o faturamento da empresa.

Qual a diferença entre a taxa de conversão do e-commerce e a de pagamentos?

A taxa de conversão do e-commerce mostra quantas pessoas que acessam o site efetivamente compram.

Ela é calculada da seguinte forma:

  • Taxa de conversão do site = Total de vendas / Total de visitantes

Esse indicador é útil para entender a performance geral do site da loja, mas ele não revela o que acontece na etapa mais crítica: o momento do pagamento.

É aí que entra a taxa de conversão de pagamentos. Esse indicador mostra quantas tentativas de compra realmente se transformam em pedidos aprovados.

A fórmula é:

  • Taxa de conversão de pagamentos = Pagamentos aprovados / Total de tentativas de pagamento

Essa métrica tem impacto direto no faturamento, porque o cliente já decidiu comprar. Qualquer falha nesse momento representa dinheiro perdido, o que pode ser omitido em relatórios.

Exemplo de taxa de conversão de pagamentos

Para entender a força dessa taxa, imagine uma loja virtual que observou um aumento de 10 pontos percentuais na conversão de pagamentos (de 50% para 60%).

Para um e-commerce com 2.000 tentativas de compra, isso significa passar de 1.000 para 1.200 pedidos concluídos, um ganho de 200 vendas com o mesmo tráfego.

Você notou que a melhora na conversão resultou em 20% a mais nas vendas, e não apenas 10%?

Sempre que falamos em impacto financeiro, é fundamental olhar para a variação relativa, como mostramos acima, que mostra o quanto a operação realmente cresceu a partir do aumento na taxa de aprovação.

Quanto mais baixa a taxa inicial, maior o impacto nas vendas. Se a conversão subir de 30% para 40%, por exemplo, o aumento nas vendas será de 33%.

Por isso, acompanhar e otimizar essa métrica pode gerar crescimento rápido, sem depender de mais visitantes ou investimento em mídia.

Como saber se a taxa de conversão de pagamentos é real e transparente?

Em muitos casos, a taxa de conversão de pagamentos apresentada nos relatórios parece boa demais para ser verdade. Às vezes, é mesmo.

Algumas práticas comuns de mercado podem maquiar os números, ocultando falhas no processo e dificultando a identificação de oportunidades reais de otimização.

Por isso, é essencial saber como essa métrica está sendo calculada pela sua processadora de pagamentos.

Abaixo, veja três perguntas que ajudam a identificar se os dados que você recebe refletem a realidade ou apenas uma versão editada dela.

As tentativas de pagamento falhas estão sendo corretamente reportadas?

Pode acontecer de falhas no adquirente, no emissor do cartão ou até na própria infraestrutura do checkout fazerem a transação falhar antes mesmo de ser registrada como uma tentativa.

Quando essas falhas não entram na conta, o número total de tentativas é reduzido artificialmente. O resultado é uma taxa de conversão inflada, que esconde um gargalo técnico na operação.

É importante que seu parceiro de pagamentos ofereça visibilidade total sobre o que realmente aconteceu com cada tentativa. Inclusive as que nem chegaram a ser processadas.

Múltiplas tentativas de um mesmo cliente contam como um único pedido?

Outro ponto crítico está na forma como as tentativas são agrupadas. Se um cliente tenta pagar três vezes (com dois cartões diferentes e um Pix, por exemplo) e só consegue concluir na última, muitas plataformas contabilizam esse processo como um único pedido.

Na prática, isso significa ignorar duas tentativas mal-sucedidas. Com isso, a taxa de conversão parece maior do que realmente é.

Essa abordagem esconde problemas no checkout, como falhas de integração, incompatibilidade com métodos de pagamento ou até rejeições indevidas.

O ideal é contar cada tentativa separadamente, para que a operação possa ser auditada de ponta a ponta.

Seu sistema antifraude está recusando clientes legítimos?

Sistemas antifraude são fundamentais para proteger a operação, mas eles podem errar. Recusar transações legítimas por excesso de rigor, por exemplo, é mais comum do que parece.

Essas tentativas idôneas rotuladas como fraudes são chamadas de falsos positivos, um problema que afeta diretamente o faturamento da empresa.

É por isso que a PagBrasil desenvolveu o PagShield®, uma solução antifraude inteligente que aprende com o comportamento dos clientes e maximiza a aprovação de pedidos reais.

Estratégias para aumentar a taxa de conversão do e-commerce

Depois de entender como calcular e auditar corretamente a taxa de conversão de pagamentos, o próximo passo é melhorar esse indicador de forma consistente.

Ou seja, além de corrigir falhas, é importante criar um processo fluido e estável, preparado para maximizar a aprovação de cada tentativa real de compra.

A seguir, veja três estratégias diretas que podem ser aplicadas à sua operação.

Ofereça uma jornada de checkout sem atritos

No checkout, uma das etapas mais sensíveis do funil de compras, qualquer segundo a mais de espera ou campo desnecessário pode fazer o cliente desistir.

Por isso, o ideal é trabalhar com uma solução de checkout estável, rápida e com integrações nativas com as principais plataformas do mercado, como VTEX e Shopify.

Essas integrações reduzem a chance de falhas técnicas e oferecem uma experiência mais fluida, especialmente no mobile.

Outro ponto importante é a oferta de carteiras digitais, como Apple Pay e Google Pay.

Elas permitem que o cliente finalize a compra com apenas alguns toques, sem precisar digitar os dados do cartão.

Automatize pagamentos recorrentes para evitar a inadimplência

Em negócios baseados em assinaturas ou mensalidades, a previsibilidade da receita depende diretamente da regularidade dos pagamentos.

Quando o processo é manual, cada renovação se transforma em uma oportunidade de falha: o cliente esquece, o boleto vence, o cartão expira ou a cobrança é perdida em meio às tarefas do dia.

Automatizar o fluxo de cobranças recorrentes reduz esses riscos e melhora o fluxo de caixa. Uma boa prática é utilizar sistemas de cobrança recorrente, que enviam lembretes automáticos antes do vencimento e atualizam dados de pagamento expirados.

Essas automações evitam o chamado churn involuntário, quando o cliente deixa de pagar não por desistência, mas por um obstáculo operacional ou esquecimento.

Até pouco tempo, o cartão de crédito era o melhor método de pagamento para evitar o churn involuntário em pagamentos recorrentes, porque demandava uma única aprovação por parte do cliente.

Agora, temos uma possibilidade nova: o Pix Automático, que viabiliza transações automáticas e pré-autorizadas por meio da infraestrutura do Pix, eliminando o risco do esquecimento. A PagBrasil é a única processadora de pagamentos a disponibilizar o Pix Automático.

Ofereça múltiplos métodos de pagamento adaptados ao seu público

Alguns usuários não abrem mão da praticidade do cartão de crédito para comprar online, outros já migraram para o Pix, e tem aqueles que ainda usam o boleto bancário. Sem contar as carteiras digitais, que proporcionam uma experiência mais fluida.

Por isso, é fundamental oferecer um leque amplo de métodos de pagamento que se adapte ao perfil da sua audiência.

Clientes da PagBrasil podem viabilizar todas essas opções aos clientes no mesmo checkout, o que reduz a taxa de abandono de carrinho e amplia a base de clientes que conseguem concluir a compra com sucesso.

A diversidade de métodos de pagamento, quando bem apresentada, é uma das formas mais simples e eficazes de aumentar sua taxa de conversão.

Conclusão

Melhorar a taxa de conversão de pagamentos é uma das formas mais rápidas, previsíveis e sustentáveis de aumentar o faturamento de um e-commerce.

Não exige aumento de tráfego, elevação do investimento em mídia e também não passa por longos ciclos de implementação ou testes complexos.

Cada ponto percentual a mais representa receita adicional com o mesmo esforço de aquisição de clientes. É um ganho direto em pedidos aprovados, margem e previsibilidade.

Ao contrário de outras iniciativas que demoram para gerar retorno, a conversão de pagamentos oferece impacto imediato e mensurável.

Mas para isso, é preciso ter acesso aos dados certos, com visibilidade total sobre falhas, recusas e oportunidades de ajuste.

Com a solução certa, sua empresa pode transformar perdas silenciosas em crescimento concreto.

Quer uma análise gratuita do potencial de conversão do seu checkout, com total transparência nos dados? Fale com um especialista da PagBrasil.

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